Conscientização
As atitudes sociais em relação ao uso da bicicleta frequentemente afetam a decisão de pedalar em muitas cidades. O apoio público e a aceitação da bicicleta como meio de transporte são importantes para atrair uma maior diversidade de ciclistas.
+ Consulte mais informaçãoEmbora as mulheres tendam a ser minoria entre os ciclistas em grande parte das cidades, elas são maioria na Dinamarca (55%), onde a infraestrutura protegida, as ruas sem carros e as zonas de baixa velocidade normalizaram o uso da bicicleta por pessoas de diferentes grupos socioeconômicos, idades e gêneros. No extremo oposto, a bicicleta é considerada, há muito tempo, um sinal de pobreza em muitas cidades do Sul Global, onde muitos a veem como último recurso e uma solução intermediária enquanto economizam para comprar um carro ou uma motocicleta.
O conforto pessoal e a segurança contra assédio ou agressão ajudam a cultivar o uso da bicicleta no longo prazo. É importante realizar esforços para reduzir o assédio e as agressões contra as populações mais vulneráveis, como os mais pobres e os grupos minoritários. Em Londres, muitas mulheres relatam que são vítimas de assédio verbal e físico quando pedalam até o trabalho; as mulheres sauditas só podem usar a bicicleta para fins recreativos em parques e sob a supervisão de um homem; e no Irã, elas são completamente proibidas de pedalar em público.
O apoio social ao uso da bicicleta também faz com que mais pessoas aprendam a andar de bicicleta. Nas cidades onde a bicicleta não é uma parte importante da cultura e/ou não é frequentemente usada, muitas pessoas nunca aprendem a pedalar. É importante compreender como as normas e padrões tradicionais de gênero podem impedir especificamente que mulheres e meninas aprendam a andar de bicicleta. Padrões semelhantes também podem impedir que os imigrantes e outros grupos marginalizados aprendam a pedalar.